A tragédia dos comuns - Parte 1

 


  A tragédia dos comuns é tratada no texto escrito pelo autor Garrett Hardin, ele descreve como os indivíduos reagem em relação aos patrimônios denominados como " comuns a todos". Nessa perspectiva, esse patrimônio seria público e todos poderiam utilizar ou frequentar. 

  A grande questão para essa reflexão, é quando se entende que quando os indivíduos possuem a ideia de que algo é público e comum a todos, ele passa a não se importar com os efeitos das suas atitudes quanto aquele determinado espaço ou objeto.
 
  Assim, quando se entende que algo é comunitário e não privado, a ideia de cuidar e ter atitudes equilibradas, se torna algo quase impossível, pois na cabeça dos indivíduos se ele não usufruir descontroladamente, alguém vai. 
  
 Entretanto, a tragédia chega quando se percebe que esses bens comuns são finitos e precisam ser cuidados ou usufruídos com cautela. Pois no momento em que se findar um bem comum, vai findar para todos. 

  Um exemplo dessa tragédia é o da pesca desenfreada. O oceano é um bem comum, por isso todos utilizam da forma que querem, sempre pensando que não tem problema pescar mais um, pois se não o fizer, outro vai fazer. Porém, se os peixes entrarem em extinção, vai influenciar não apenas na sua vida como na de todos os humanos. 
 
  Essa linha de pensamento da tragédia dos comuns, pode também ser exemplificado de modo grotesco, com um ditado : "O que é de todo mundo, passa a não ser de ninguém".

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